Quando eu era adolescente participei de algumas aulas de remo. Olha, bem difícil. O remo que eu estou falando é o profissional, Single-skiff, primeira aula? Equilibrar os remos para que o barco não vire. Muito risco! O remo é pesado, dobro do tamanho do barco. Só pra você entender o veículo é fino e bem mais leve do que o corpo. Ainda tem a cadeirinha com rodízio que vai para frente e pra trás.

Não dá para se equilibrar é virada na certa. Lógico, primeira virada é inesquecível. Foi automático, virou! Engoli água, fiquei com medo de perder o remo, perder o barco. Uma tragédia. Até mesmo com risco de se afogar.

Ouvi uma voz na beira do lago. Era do professor: “Puxa o remo para o centro de equilíbrio, metade do peito, esquerdo em cima direito abaixo, CENTRALIZA. Fiz exatamente o que ele me falou e o Skiff já se alinhou e o barco ficou equilibrado. Pronto o pânico passou, a água que eu engoli já era e não perdi nada só mesmo o equilíbrio.

Será que estamos atentos a voz da margem? Seus ouvidos estão atentos? É muito difícil nos dias atuais a gente pensar em ouvir essa voz, a voz do MESTRE. Está muito longe. Bem na margem, não consigo ouvir. É preciso se aproximar. Precisamos silenciar outras vozes e ouvir a voz do MESTRE na margem.

Depois de tudo isso temos que estar prontos para centralizar os remos. É a próxima etapa, não errar mais no equilíbrio. Eles tem que estar alinhados. Certamente, estaremos preparados para seguir em frente em nosso curso da vida.

Traga isso para os momentos de grande tribulação. 1 – se aproximar da margem; 2 – ouvir a voz do Mestre; 3 – Centralizar os remos. No final de tudo isso é só seguir o curso no grande lago da vida. Fique atento aos barcos grandes eles sempre geram uma pequena marolinha para tentar virar seu barco a remo. Isso é um papo para um futuro post, como remar na tempestade?

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