Sim, eu assumo. Nasci na época em que se fazia boa parte das coisas manualmente. O que quero dizer? Nos anos 80, meu pai como proprietário de agência de publicidade, tinha uma prancheta e várias canetas nankin. Anúncios para jornal eram feitos 100% manualmente. Os computadores não eram tão populares aqui no Brasil. Estou falando dos anos 80. E a letraset (marca na verdade) era composta por um acetato que passava a letra para folha pressionando a mesma para o papel.

A minha paixão pela tipologia nasceu devido essa época. Amo os vários tipos de fontes. O profissional tinha que gastar mesmo a criatividade para criar do nada algo tão criativo como uma fonte.

Depois, vieram os computadores. Posso estar errado, mas o valor que se dá hoje em dia para isso, descrevo, parte criativa de uma fonte em comparação com aquela época é bem menor nos dias de hoje.

Milhares de sites de fontes gratuitas são como grãos de areia numa praia, existem milhões. São derramados aos montes pelas redes. Porém, se você quiser uma fonte exclusiva paras seus trabalhos, seja ele o que for saltará os olhos de qualquer leitor. Sim, um livro ou publicação com uma fonte exclusiva é algo único, mesmo que implicitamente o leitor vai perceber.

Fiz um curso de Indesign anos atrás. O professor, era um aficcionado por tipologia. Ele colecionava várias fontes. Observava cada uma. Estudava profundamente a forma com que elas eram construídas, realmente uma paixão, frase dele: “Open Type ” melhor extensão para sua fonte!

Para fechar esse nosso post, existe um documentário incrível chamado: Graphic Means: A history of Graphic Design Production. Super recomendo, abaixo o trailer.

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