Uma leitura rápida, porém intensa no sentido de que devemos pensar em nosso futuro, aposentadoria. Quanto mais cedo tivermos essa percepção melhor.
Sei que é uma analogia boba, porém eu me lembro quando criança do episódio do personagem de desenho animado Pica-pau, em que ele passa o dia atrapalhando os animais da floresta que estavam guardando mantimentos para o inverno, claro que ele não. A história não terminou muito bem. (vídeo abaixo)
Diferente disso, ler esse livro é se preparar para o inverno da vida. Quando vamos nos aposentar. Ele começa narrando um panorama da forma como devemos lidar com o dinheiro e a capacidade de poupar: “O problema está na fórmula que adotamos para tentar enfrentar essa situação. Ela simplesmente não funciona mais. Sua vida mudou, a economia do país mudou, e sua relação com o dinheiro também deve mudar”.
“Afirmo, por experiência própria, que poucas sensações são tão boas quanto a de trabalhar pela realização de sonhos, e não por necessidade de pagar contas”.
Gustavo Cerbasi
Cerbasi vai mais a frente, com pesquisas na segunda parte do livro, pensamentos e sugestões de como podemos nos planejar para aposentadoria. Lógico, não devemos esperar a aposentadoria governamental, pois não será suficiente para suprir nossas despesas: “É preciso adotar um novo modelo para planejar o futuro, já que as soluções para sobreviver no contexto atual não são convincentes”.
A tecla ainda bate relacionada com o futuro. Devemos estudar profundamente esse sentido da vida, não consumir somente materiais de leitura para nosso trabalho e afazeres e sim uma mudança radical, se cresce também por essa questão, leia-se: “Você precisa mudar a maneira de se educar e os motivos pelos quais adquire conhecimento. Acredite: no mundo atual, não devemos mais buscá-lo apenas para ter sucesso no trabalho”.
Esse foi um dos primeiros livros que li relacionados com finanças. Foi sorrateiro, devagar, e sem intenção e causou um estrago enorme positivamente falando, a palavra é discernimento: “O foco em educar mais para a vida, reforçando a capacidade de discernir e de fazer boas escolhas, contribui muito mais para a riqueza do futuro adulto do que a educação para competir em provas”.
Estamos nessa espécie de corrida para o futuro. Estudamos cada vez mais para poder ter dias melhores para nós e para as pessoas que nos cercam. Pensar no futuro é olhar para o lado.
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