START.
Dê um soco na cara do medo.
Fuja da média. Trabalhe no que interessa.

Jon Acuff (Editora Figurati)

Essa é a máxima dos livros de auto-ajuda, a redundância do eu. Isso mesmo, o que importa sou eu. Confesso, nunca fui fã desse tipo de leitura, porém “eu” preciso ler. Não quero diminuir nenhum tipo de gênero, é um gosto pessoal mesmo. Adoro as publicações técnicas, científicas, poesia e pouco literatura, algo  que devo mudar também.

O livro é o START de Jon Acuff, nessa busca por ler de tudo um pouco Jon trouxe visões de como a literatura de auto-ajuda vende e vende muito e tem sua importância. Ele é um best-seller no quesito vendas. Confesso, li duas vezes, e a meta era ir para terceira leitura, algo que eu não consegui porque o conteúdo é muito prático, o texto ficou enfadonho. Não consegui. Os exemplos deixam o tema lento, porém os métodos e conquistas do autor são os pontos fortes dessa publicação.

Um destaque, não temos controle de nada e nem noção de que isso é uma verdade. A melhor forma para encararmos uma mudança é ter certeza disso. Não controlamos nada. Verdade, pra mim isso sempre foi uma atitude presente na minha vida, de querer sempre controlar tudo. Estou tentando pensar diferente, e agir diferente.

Os métodos de aprendizagem são extremamente importantes. O livro descreve vários deles, eu destaquei esse trecho: “nós normalmente não dedicamos tempo para nos estudarmos. Como resultado, aprendemos as mesmas coisas repetidamente. Ou pior: descontamos tudo que aprendemos em troca da técnica mais recente mostrada em um livro”. A repetição é algo perigoso, e transforma nosso aprendizado numa prisão. Devemos romper essa barreira.

Todos nós passamos por um processo, vivemos uma rotina constante de aprendizado e qualquer atitude é importante para nosso crescimento, não vamos desprezar nada daquilo no qual fazemos parte. Para terminar, deixou outro trecho: “O que você plantou e cultivou agora dará frutos. Não estrague com expectativas não cumpridas, que você se recusa a abandonar, diante das coisas boas que de fato acontecem. E não haja como se não importasse, usando a apatia como escudo. As coisas que você colhe importam – esta é a alegria de fazer um trabalho que importa. Desfrute da Colheita”.

Lembrando que todo e qualquer livro possui um momento, uma troca, aquele instante do leitor. Talvez seja o seu momento de dar um soco na cara do medo, ou não?

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