Na Flip de 2015, assistimos pela internet, a poetisa Matilde Campilho numa das mesas da Festa Literária de Paraty. Ela é de Portugal, e gosta de unir, de certa forma as línguas Português-BR e Português-PT.  Um caso interessante durante a entrevista quando ela encontra um amigo dentista na rua que lhe pergunta: “Qual sua profissão? E ela responde, sou poetiza”. Se referindo a algo que as pessoas ainda acham estranho no Brasil, que na verdade não deveriam. Nesse momento, instantaneamente ela cria uma poesia, em que devemos defender bem aqui que acreditamos. Desde lá acompanho as entrevistas.

Ela possui um estilo de escrita poética carregada de espontaneidade, suas palavras são leves e pesadas ao mesmo tempo. A sua carga de criatividade e a maneira de ver o mundo, na minha opinião, são suas marcas registradas. Outra qualidade importante, ela possui sensibilidade traçada pela pintura, disciplina que cursou em Florença durante um ano, que serviu como base para sua linguagem. No momento, se dedica exclusivamente para desenhar palavras em suas telas poéticas. Ela escreve poesias.

No programa, Sangue Latino do Canal Brasil, Eric Nepomuceno entrevistou Matilde nos moldes do programa, que possui um formato diferente do que se costuma ver em TV, pausas e perguntas mais contundentes. A conversa aconteceu de forma intimista e mostrou outros lados de Matilde. Assista ao vídeo abaixo!

Ela possui um livro de poesias chamado Jóquei, que já deve estar na quinta edição. O que mostra que poesia possui uma importância nesse universo das letras, o que me faz refletir que precisamos cada vez mais de poetisas. Ver e espelhar o mundo, isso é muito importante. Em breve teremos uma resenha do Jóquei por aqui.