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(Rodrigo Jorge e Daniela A. Rabelo)

A ordem abaixo é alfabética porque todos eles nos encantaram na #Flip2016. Conquistaram os nossos corações.

Alvaro Enrigue (@AlvaroEnrigue) sedutório nas palavras, nos gestos, na proposta de livro. Trás um livro inovador, escreveu sobre Caravaggio. Não o Caravaggio artista brilhante, criminoso, abertamente homossexual, inventor da arte moderna; e sim o jogador de tênis (Palla Corda). Acredita no jogo da forma, sem isso, acredita ele, seria muito chato. Para ele o leitor faz parte do livro e as decisões acabam nas mãos dele. Para ele, escrever é manter uma longa conversa com outras pessoas.

Arthur Japin (@ArthurJapin) é um holandês simpático, agradável, trouxe uma proposta inovadora na #Flip2016 – trouxe uma ficção que tem por protagonista o Santos Dumont. Seu livro já conquistou a Europa e tem o nosso aviador como centro da sua história.

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Benjamin Moser (@BenjaminFMoser) é norte-americano que na faculdade desistiu de aprender o chinês por ser bem difícil, e aprendeu o português. Daí foi um salto para ser engolido pela obra de Clarice Lispector. Hoje é especialista na autora, com forte obra biográfica sobre ela. Na #Flip2016 disse se sentir brasileiro, declarou que a decepção é parte da cultura brasileira.

Guto Lacaz: com uma explanação gentil e cheia de sensibilidade, trouxe para nós um Santos Dumont cheio de histórias, o primeiro popstar do mundo.

Kenneth Maxwell: o Inglês é especialista no período colonial brasileiro, um escritor e palestrante brilhante, com colocações sérias sobre o Brasil de hoje. Apesar de se sentir desesperançado pela atual situação brasileira, terminou sua palestra expressando que o Brasil não acabou, ele vai sobreviver.

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